RESTAURAÇÃO DA
INDEPENDÊNCIA
Foi há 380 anos…
A morte do rei D.
Sebastião, em Alcácer Quibir (1578), sem deixar descendência, levou à perda da
independência de Portugal.
Filipe II de Espanha foi coroado rei de Portugal, nas Cortes de Tomar,
em 1581, prometendo zelar e respeitar os usos e costumes portugueses. Os seus
sucessores (Filipe II e Filipe III) não respeitaram as promessas, levando ao
descontentamento do povo português.
Então,
no dia 1 de dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos entrou no Paço da
Ribeira, onde residia a Duquesa de Mântua, representante da Coroa espanhola, e
o seu secretário Miguel de Vasconcelos, e rapidamente executaram o seu plano.
Da janela do Paço proclamaram D. João, duque de Bragança, rei de Portugal.
Terminou, assim, após 60 anos, o domínio espanhol em Portugal. A
revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o país.
Criado na segunda metade do século XIX, o 1.º de dezembro é o feriado
civil português mais antigo.
A aclamação
de D. João IV, rei de Portugal (1640)
Pistas com História…
Quantos terão sido os conspiradores?
Os conspiradores que se juntaram para derrubar o domínio filipino eram, segundo a tradição, um grupo de 40 indivíduos – os Conjurados. As suas reuniões secretas decorreram no Palácio dos Almadas, que pertencia a D. Antão de Almada, 7.º conde de Abranches. Nos dias anteriores a 1 de dezembro, os conjurados confessaram-se, comungaram e alguns deles até fizeram o seu testamento.
O nosso Património...
O Palácio da Independência em Lisboa
Segundo
a tradição, foi na dependência do fundo do jardim, junto à Cerca Fernandina,
denominada Sala dos Conjurados, que um grupo de patriotas no qual se incluía D.
Antão de Almada se preparou a sublevação do 1.º de dezembro que restaurou a
independência de Portugal em 1640.
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